Você reparou como os dias frios convidam todo mundo a ficar no sofá? Entretanto, quando se trata de sedentarismo infantil no inverno, o preço dessa pausa pode ser alto, sobretudo para crianças com alterações neurológicas.
Afinal, como garantir movimento, saúde e alegria enquanto as temperaturas caem lá fora?
“O corpo da criança aprende por meio do movimento; portanto, parar é retroceder.” — Equipe Habilistar
Por que o sedentarismo piora no inverno?
Primeiramente, o frio reduz atividades ao ar livre. Além disso, roupas pesadas e preguiça extra favorecem o “modo cobertor”. Consequentemente, o tempo de tela cresce, e o gasto calórico cai. Estudos brasileiros apontam que 42 % das crianças já eram sedentárias mesmo sem o frio (Barros et al., 2010). Imagine, portanto, como esse índice sobe em julho!
O impacto do sedentarismo em crianças com condições neurológicas
Sedentarismo infantil no inverno afeta todo mundo, porém pesa mais em quem enfrenta:
Tônus muscular reduzido — logo, a força cai mais rápido.
Déficits de equilíbrio — assim, o risco de queda aumenta.
Dificuldades respiratórias — por isso, infecções se agravam.
Fragilidades emocionais — dessa forma, ansiedade e tristeza aparecem.
Em resumo, menos movimento significa mais barreiras na reabilitação.
5 sinais de que o frio está atrapalhando
Fadiga fora do normal após pequenas tarefas
Sonolência contínua durante o dia
Reclamações de dores em articulações ou músculos
Aumento de tempo de tela sem intervalo ativo
Resistência a sair de casa, mesmo para atividades divertidas
Algum desses sinais soa familiar? Então, é hora de agir!

Estratégias quentes para vencer o frio e o sedentarismo
1. Transforme a casa em “pista de movimento”
Use almofadas como obstáculos.
Crie corridas de carrinho pelo corredor.
Dance 10 minutos antes do banho.
Assim, o exercício vira brincadeira.
2. Mantenha a rotina terapêutica
Embora a tentação de cancelar sessões exista, lembre-se: pulos geram retrocessos. Portanto, combine com o terapeuta ajustes de horário, se preciso.
Saiba como funcionam nossas terapias adaptadas.
3. Use roupas “cebola”
Camadas finas aquecem, porém não limitam o movimento. Dessa maneira, a criança se mantém quentinha e livre para brincar.
4. Brinque com a temperatura
Bolsa de água morna nas mãos antes dos exercícios finos.
Sala aquecida para alongamentos.
5. Envolva toda a família
Criança imita o que vê. Logo, proponha desafios coletivos, como “quem pula mais vezes a corda?” ou “dança congelante”, onde música toca e todos param quando ela pausa.
E quando a motivação der uma escorregada?
Ainda assim, aposte em metas pequenas e visíveis:
Coloque um quadro de estrelas por cada atividade concluída.
Além disso, escolha recompensas afetivas, não calóricas.
Por fim, celebre cada conquista com palavras positivas.
Funciona? Sim! Porque o cérebro adora reconhecimento.
Cuidar do corpo é cuidar da mente
Além do físico, a inatividade pode elevar ansiedade e depressão (Rodrigues et al., 2013). Por isso, manter o corpo em movimento melhora:
Humor — liberação de endorfinas;
Autoestima — novas habilidades surgem;
Socialização — menos isolamento em casa.
Consequentemente, o inverno vira cenário de progresso, não de pausa.
Como a Habilistar pode ajudar?
Na Habilistar, temos salas climatizadas, protocolos de higiene e programas lúdicos adaptados. Assim, seu filho se exercita em segurança, mesmo quando a rua está gelada.
“Aqui, cada sessão é pensada para aquecer músculos e corações.” — Equipe Multidisciplinar Habilistar

Conclusão: frio passa, conquistas ficam
Portanto, não deixe o sedentarismo infantil no inverno congelar o desenvolvimento do seu pequeno. Enquanto o termômetro cai, nossas estratégias sobem a temperatura da motivação.